terça-feira, dezembro 28, 2010

Eiiii! E você, o que fez?

Hi, menineees! Aqui tava parado né? Pois Aviso-lhes que já estou no meu interior (Arcoverde- Pernambuco) e estou numa preguiça triiiiiste e saindo muuuuito! Seja muito bem vinda, Dona Férias! Amomuitotudoisso. hahahaha  ;D

Mas vamos ao que interessa: Festas de Final de Ano. \o/



Huahuahuahuahua... É interessante pensar sobre isso. Pq todo final de ano, pra mim, é a mesma ladainha: ”O ano tá acabando. E agora? O que eu fiz? Hã? Naaaaaaaaaaada!” E eis que surge o meu desespero. Hauhauhauahuahauhauaha... Mas eu já estou acostumada, pq eu sempre tenho a impressão de não ter feito nada (Ou eu realmente não fiz? hahahaha). Como eu sou uma pessoa que adoooora retrospectivas, eis que esse post será minha retrospectiva 2010. Pois mesmo achando que não fiz nada, eu bem que tenho muita história pra contar.  ;P
Hum.. 2010 foi um ano bem interessante, eu diria. Diferentemente de 2009, me trouxe muitas coisas boas e algumas coisas aparentemente ruins.  Dúvidas, dúvidas e dúvidas. Dúvidas essas, que estão quase resolvidas (Amém!). Mas vamos pra parte divertida do babado, né?! Esse ano foi um ano de libertação, pelo menos pra mim. Foi um ano Cool. Um ano de muitas festas, viagens, baladas, risadas, mudanças, estudo e folia. E foi muito bom com relação a amizades, que eu reencontrei, aprofundei, comecei e, até, quase perdi algumas. Conheci muita gente. Pessoas loucas, legais, ‘anormais’ e umas que eu prefiro nem encontrar mais (hauhauahuahuahua). Em 2010, Kilão entrou na história e as queijas entraram em ação (irruu! \o/). Foi Perfeito! Eu consegui, durante a aula, ficar no sol, com protetor, durante 40min e ficar com bolhas (Siiim! Eu tive aula na praia de Boa Viagem. Não! Era aula mesmo =D). Eu vi muuuuitos seriados. Corri muuuito atrás de estágio (e não consegui ¬¬’). Peguei muitos ônibus. Comprei muitas roupas, maquiagens e sapatos. Fui muito ao shopping. Inovei. Li muitas coisas legais. Freqüentei lugares diferentes dos habituais. Comi muito Big Mac. Tomei atitudes bem diferentes das normais. Falei coisas sem pensar. Ouvi coisas que eu tanto esperava. Sofri uma tentativa de assalto. Dirigi na BR232, coisa que eu nem cogitava a possibilidade de fazer um dia. Ah! Eu quase quebrei o pé, tive muitas viroses e crises alérgicas. Fui bater no centro Espírita (:D). E criei esse ‘bRogui’. Ah! Foram tantas coisas... Mas, pra encurtar o treco aqui, eu poderia dizer que meu ano foi bom, intenso, reflexivo e satisfatório. Em todos os sentidos. Sinceramente eu ainda espero que 2011 seja um ano muito melhor que 2010 e farei o possível para que, de fato, seja. Eu assumo que falhei em algumas coisas e que preciso melhorar cada dia mais, mas nada é perfeito né? Pois esse ano eu repito: foi muito boom! E como eu adoro ficar relembrando todas as coisas que fiz. Huauhauhauhahuauhhua.. #aloknostálgica.
Enfim.. Já falei muito do meu ano e agora eu pergunto pra vocês, menines: E o ano de vocês, foi bom mesmo? Já fizeram as promessas pra 2011? As minhas eu já fiiiz! Ôe! ;P
Pois agora eu vou lá e não sei quando vou voltar.. Pq já estão gritando por mim lá no bloco... A farra aqui começa é cedo. Então eu vou lá aproveitar muuito essas horinhas que restam de 2010 de forma super divertida! (Hahahaha.metxidjinha)
Ah! Espero que o Natal de vocês tenha ido muito boom! O meu foi MARA. E eu sobrevivi. Uahuahauhauhauahau... e como não me falta energia, a partir de amanhã e vou entrar na maratona da micareta aqui da minha cidade. Se eu sobreviver aos 4 dias de folia, eu mandarei um sinal, nem que seja um de fumaça. Caso contrário, eu já deixei alguém com a senha para que avise a vocês que eu não voltarei (hauhauhauahuahauhuauhahuaa. Brinks :P)
Siiiiiiiiiiim! Como não poderia deixar de ser: Desejo a vocês toooodos, menines queridoaaaams, um Happy New Year! Que tudo de melhor aconteça para vocês nesse ano novinho em folha que tá chegando. E pra mim também, né?!. Enfim.. Para todos nós. Sintam-se beijados e abraçados calorosamente. Ainn! Como eu adoooro isso! Hahahaha \o/
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quinta-feira, dezembro 09, 2010

Uma Questão de Identificação


Oláá Meninees! Segundo Post! *-*
Coisa meiga! lindRo né?! Né! Hahahahaha...
Enfim... Resolvi escrever hoje pq vi uma cena meio bizarra ontem e isso me levou a pensar sobre uma coisa interessante. Vamos lá!!!
Eu tenho lá minhas manias estranhas e isso faz com que as pessoas me achem meio doida. Mas como eu acho que é tudo muito espontâneo e particular, continuo fazendo (heuaehuahuehauehuae). Uma dessas coisas é: ficar sozinha na varanda aqui do meu apê de madrugada e me manter olhando pro céu e pro mar (que não dá pra ver pq tá escuro. hahahaha), tentando ignorar todas as toneladas de concreto ao meu redor, pensar sobre a vida e me questionar a respeito de algumas coisas.
Pois bem, foi nesse momento reflexivo de minha vida que eu vi uma senhora que saía do prédio vizinho em direção ao seu carro. Até aí tudo normal, né? Se ela não fosse uma senhora de mais ou menos uns 50 e poucos anos que estivesse tentando ‘correr’ em direção ao seu veículo. Certamente com medo que lhe acontecesse algo, já que era mais ou menos 1h 30 min da madruga de uma terça. Então eu pensei: Poxa! Que bizarra essa senhora correndo e ri da situação (como sempre! HuaHuaHua ;P). Mas quando ela conseguiu entrar no carro e numa fração de segundos ela acelerou e foi embora: insight. Creio que não tenha dado tempo dela colocar o cinto e nem de ligar os faróis (eu vi que ela não ligou. A parte do cinto eu não posso afirmar). Mas se deu tempo, ou ela é um X-Man ou eu sou muito lenta. Inclusive, espero que ela os tenha feito mais a frente. Questão de segurança e de lei, né?
Logo voltei para o meu estado de inércia e comecei a pensar sobre tudo aquilo e tentei me encaixar na situação daquela mulher. Percebi que eu mesma já me encontrei naquela situação diversas vezes em minha vida, principalmente aqui em Recife. Em vários lugares e em diversos horários. E lembrei-me de uma situação que aconteceu, comigo, lá no centro do Recife, mais precisamente na Avenida Conde da Boa Vista. É uma história longa, mas, em suma, foi uma tentativa de assalto. E o mais impressionante é como isso fica na nossa cabeça de forma negativa. O momento, em si, é muito ruim. Foi, pra mim, um mix de sentimentos, uma sensação de impotência e uma raiva tão intensa que, na hora, me deixou paralisada. Que eu só consegui liberar quando cheguei em casa, abracei minha tia e chorei. Chorei bastante (Ah! E chamei todos os palavrões que eu conhecia, lógico! hehehe). E, hoje, eu compreendo muito bem pq tem gente que reage. Não concordo, mas entendo. E isso me marcou de uma forma que até hoje eu evito andar pelo mesmo local, pq de uma segunda vez que passei pelas imediações do ocorrido, eu vi o mesmo garoto (para não chamá-lo de FDP. Grr!), que me abordou, rondando por lá.
Além disso, me questionei também sobre aquilo que eu estava fazendo no momento. O fato de tá na minha varanda no lugar de tá lá na praia sentada na areia e pensando sobre a vida, como já tinha feito em uma ocasião na Praia dos Carneiros, em Tamandaré (Litoral Sul do Estado de Pernambuco). Não que lá seja seguro, pq não é. Foi uma doideira que deu na galera e fomos. Foi um momento divertido, que aconteceu no ano de 2007, quando fomos num grupo (se eu bem me lembro) de 6 pessoas, e fomos para a praia a noite e ficamos conversando até que eu resolvi deitar na areia e contemplar as estrelas. E eu afirmo: não há algo tão sublime quanto aquela cena. (Ui! Que chic benhê! hahaha) Ai!Ai! Eu juro! Transcendi vendo aquele ‘mar’ de estrelas no céu, filosofei legal, pensando em ‘altas coisas’. Foi lindo! Marcou-me! (êta doooida! ;P)
Num flash relembrei tudo: o momento (o meu banho de lua. hahahaha), a situação, as pessoas, a noite feliz... Bateu-me aquele momento nostalgia e continuei refletindo. Então vejam só, pensei, repensei, e não cheguei a muitas conclusões satisfatórias não. Então eu lhes pergunto: Será que ainda tem um jeito de REVERTER (ou, pelo menos, amenizar) essa situação? Até que ponto, NÓS, não somos os prisioneiros? Até onde SOMOS, de fato, LIVRES? Realmente temos o direito de IR e VIR e continuaremos vivos (não é de eternidade e/ou imortalidade que eu estou falando, tá?) para contar a história da nossa caminhada?
Foi um textinho meio melancólico e nostálgico, mas foi uma coisa interessante que me aconteceu. Realmente me fez pensar como a violência nos afeta plena e ferozmente. E como depois de uma situação tão simples eu me vi naquela senhora. Somos, de fato, pessoas diferentes. Mas que no final nas contas vivenciamos situações tão parecidas sem nem nos conhecermos, nem ao menos sabermos sequer o nome uma da outra. Aliás, ela não sabe da minha existência e eu tampouco vi seu rosto. Estranho né? Mas é interessante. (Pelo menos, eu acho! huahuahuahuahuahua)

Huuum.. E aí meninees? E agoooora? Hã? (Aterrorizando! Hahahaha \,,/,)

Erros de português: por favor, me avisem. Peço sempre. Isso só me ajuda oks? =DD
Ah! Retificações do post anterior (clique aqui) né?
Pois digo:
¹: Quem me ajudou no outro texto, que foi parte do post anterior (clique aqui) (foi utilizado na minha prova da cadeira de Estágio Básico IV) foi minha amiga e dupla Priscilla Alves =) Amiga, I Love you So Much! \o/
²: Meu seguidor e Brother Pablo veio falar comigo no MSN e eu agora aqui venho explicar: eu não tentei dar a entender que eu era lésbica (nada contra ;D) no post anterior, oks? Eu apenas gosto de falar sobre MULHERES pq nós somos um assunto que gera muita dúvida. Se nem Freud (que é o phodão) explicou... Cabe a nós, meros mortais, apenas discutir sobre o assunto, não acha não? (heuaheuhauehuahua) E é bem interessante falar sobre o que nós, queremos e/ou desejamos. Nem nós sabemos ao certo... Já os homens, sabem beeem o que querem. E nós, ‘garotenhas’, também sabemos. Huahuahuahuahuaeuhauehuaheuaheua
³: Agradecer ao meu amigo Leleo que me ajudou quando eu estava montando o blog ainda.. A foto foi ele que conseguiu pra mim e eu perguntando se estava bom ou não! Hahahaha... Valeeeu mesmo, vú fio?

Ps: Um beijão em cada um dos meus amigos que super me apóiam e me motivam quando eu invento de fazer coisas novas, como esse ‘brogui’. hahaha Vocês são uns lindos.
Entãão.. Beijo na cútis e um abraço em cada um de vocês, menines. Inté a próxima.

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terça-feira, dezembro 07, 2010

'Bota essa P&%@ pra funcionar!' (Caetano Veloso)Huahuahuhua

Pois Bem... Voltei. Voltei não! Pq na verdade eu nunca postei em um blog (hahahaha). Mas minha conta já existe há um bom tempo e só agora resolvi postar pela primeira vez (Ui! Super inesquecível! huahuahuahua) 
Eu nem tenho um tema fixo pra escrever aqui, mas o que me der na cabeça eu vou escrever. Aliás eu até tenho um tema em mente, mas só contarei mais na frente quando eu juntar com um material bom pra trazer pra vocês.
Enfim... hoje eu falar sobre uma questão bem interessante, nós MULHERES. Eu, particularmente, gosto bastante de falar sobre isso (hauhauahuahuahua) e esse texto eu já tinha feito (Com a ajuda de uma amiga :D) pra outra coisa e é baseado no documentário SOS Mulher. Então vamos ao que interessa, né? Parar de enrolar e mostrar a que viemos (huahauhauahuahau).



A mulher de ontem e hoje: Revolucionar para não se excluir.
Baseado numa sociedade patriarcal, que parte da dominância masculina sobre a feminina, tornou, assim, o homem como detentor do poder e a mulher como submissa. A sociedade, desde a antiguidade, convive com essa diferenciação entre os gêneros e ainda hoje vemos os resquícios dessa forma de organização social. Onde a mulher ainda se coloca abaixo do homem de diversas formas no cotidiano atual.
Vemos, especificamente, a dificuldades que as mulheres passam em nosso país e mais especificamente na região nordeste. Elas são expostas a situações difíceis como preconceito e falta de empregos. Ou situações mais extremas como violências físicas e psicológicas.
Nos anos 60 o movimento feminista tentou mudar a realidade vivida pelas mulheres. Baseado numa ideologia que parte do pressuposto que se precisava de igualdade entre os gêneros. Tentava-se conquistar os direitos legais das mulheres, que, seriam eles: os direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto, o direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, etc.
As mulheres, do documentário SOS Mulher, ilustram perfeitamente essa realidade, na qual observamos que as mesmas tentam mudar esses restos de estrutura machista no Brasil e fazem parte do movimento feminista a fim de mudar a vida de outras mulheres, que ainda são submissas a essa condição. Muitas delas vivem no cotidiano, a situação de exclusão. Exclusão, essa, que é definida como um mecanismo de produção da desigualdade social. E se dá por haver uma discrepância de interesses, principalmente ao que diz respeito aos gêneros.
Encontramos no documentário, depoimentos de mulheres que são discriminadas pela cor, pelo seu gênero e pela sua classe social. Essas mulheres relatam casos em que são espancadas, humilhadas, e mal tratadas físico e psicologicamente. Mas que conseguiram se livrar dessa condição e após a superação de seus traumas tentam fazer a diferenças em suas vidas e nas vidas de outras mulheres.
Temos que levar em consideração que a situação da exclusão é um processo complexo. As pessoas precisam de um movimento que mescle a morte emocional e a exaltação revolucionária para que essas mudanças ocorram, mas não de forma imediata, e sim de forma gradativa. As mulheres já conseguiram mudar muito a realidade social na qual se encontravam e hoje  possuem muitos direitos, que foram adquiridos através de muita luta.
Vemos que a educação e a entrada no mercado de trabalho contribuem para que a mulher mude sua realidade. No que diz respeito ao trabalho e ao estudo, o documentário trás uma história de superação, que nos mostra uma mulher que apesar das adversidades conseguiu superar suas expectativas e dar uma reviravolta na sua condição de ser uma mulher nordestina e pobre. Teve como resultado uma conquista profissional satisfatória devido aos estudos. Ela se formou em pedagogia e não deixou de estudar, continuando com sua jornada de qualificação profissional. Esse caso também é muito comum de encontramos no nosso cotidiano, pois cada vez mais as mulheres estão procurando se qualificar e alcançar cargos profissionais antes ocupados, apenas, por homens.
A submissão, que também é considerada um tipo de exclusão, nos remete a outro momento do documentário. Encontramos na fala de uma agricultora, um discurso comum ao de outras mulheres. Só que dessa vez o relato é sobre violência doméstica. Ela nos mostra o quanto a mulher é agredida, submissa e sofre, por causa do seu cônjuge. Nas áreas rurais essas questões ainda estão bem enraizadas, devido à resistência que existe para que ocorra uma mudança na base da cultura local. Com isso, procura-se através de grupos de encontros e de transmissão de informações, a essas mulheres, como deve ser seu comportamento e a prevenção desse tipo de situações. O caso de violência doméstica também é citado em outras falas.
Podemos concluir que só através da luta contra a base cultural, que provoca a submissão feminina, que isso pode mudar. Hoje, mesmo com toda a mudança que já houve e os espaços já conquistados, percebemos que ainda há possibilidade de se fazer mais em prol dessas mudanças que estão proporcionalmente relacionadas à luta e a união das mulheres contra esse tipo de exclusão.


  



Huahuahuahua.. Agora me digam: Gostaram? Vocês querem sugerir algum tema? Pode, vú?!
Meninees, dois beijo na cútis e um abraço (pq ainda não somos muito íntimos né?!) e até a próxima!
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Inté menines ;)

PS: Ah! Se houver erros de português desconsiderem ou, de preferência, me avisem. Para que eu não erre novamente, tá? Errar é humano, mas permanecer no erro é burrice, né? =)