quinta-feira, dezembro 09, 2010

Uma Questão de Identificação


Oláá Meninees! Segundo Post! *-*
Coisa meiga! lindRo né?! Né! Hahahahaha...
Enfim... Resolvi escrever hoje pq vi uma cena meio bizarra ontem e isso me levou a pensar sobre uma coisa interessante. Vamos lá!!!
Eu tenho lá minhas manias estranhas e isso faz com que as pessoas me achem meio doida. Mas como eu acho que é tudo muito espontâneo e particular, continuo fazendo (heuaehuahuehauehuae). Uma dessas coisas é: ficar sozinha na varanda aqui do meu apê de madrugada e me manter olhando pro céu e pro mar (que não dá pra ver pq tá escuro. hahahaha), tentando ignorar todas as toneladas de concreto ao meu redor, pensar sobre a vida e me questionar a respeito de algumas coisas.
Pois bem, foi nesse momento reflexivo de minha vida que eu vi uma senhora que saía do prédio vizinho em direção ao seu carro. Até aí tudo normal, né? Se ela não fosse uma senhora de mais ou menos uns 50 e poucos anos que estivesse tentando ‘correr’ em direção ao seu veículo. Certamente com medo que lhe acontecesse algo, já que era mais ou menos 1h 30 min da madruga de uma terça. Então eu pensei: Poxa! Que bizarra essa senhora correndo e ri da situação (como sempre! HuaHuaHua ;P). Mas quando ela conseguiu entrar no carro e numa fração de segundos ela acelerou e foi embora: insight. Creio que não tenha dado tempo dela colocar o cinto e nem de ligar os faróis (eu vi que ela não ligou. A parte do cinto eu não posso afirmar). Mas se deu tempo, ou ela é um X-Man ou eu sou muito lenta. Inclusive, espero que ela os tenha feito mais a frente. Questão de segurança e de lei, né?
Logo voltei para o meu estado de inércia e comecei a pensar sobre tudo aquilo e tentei me encaixar na situação daquela mulher. Percebi que eu mesma já me encontrei naquela situação diversas vezes em minha vida, principalmente aqui em Recife. Em vários lugares e em diversos horários. E lembrei-me de uma situação que aconteceu, comigo, lá no centro do Recife, mais precisamente na Avenida Conde da Boa Vista. É uma história longa, mas, em suma, foi uma tentativa de assalto. E o mais impressionante é como isso fica na nossa cabeça de forma negativa. O momento, em si, é muito ruim. Foi, pra mim, um mix de sentimentos, uma sensação de impotência e uma raiva tão intensa que, na hora, me deixou paralisada. Que eu só consegui liberar quando cheguei em casa, abracei minha tia e chorei. Chorei bastante (Ah! E chamei todos os palavrões que eu conhecia, lógico! hehehe). E, hoje, eu compreendo muito bem pq tem gente que reage. Não concordo, mas entendo. E isso me marcou de uma forma que até hoje eu evito andar pelo mesmo local, pq de uma segunda vez que passei pelas imediações do ocorrido, eu vi o mesmo garoto (para não chamá-lo de FDP. Grr!), que me abordou, rondando por lá.
Além disso, me questionei também sobre aquilo que eu estava fazendo no momento. O fato de tá na minha varanda no lugar de tá lá na praia sentada na areia e pensando sobre a vida, como já tinha feito em uma ocasião na Praia dos Carneiros, em Tamandaré (Litoral Sul do Estado de Pernambuco). Não que lá seja seguro, pq não é. Foi uma doideira que deu na galera e fomos. Foi um momento divertido, que aconteceu no ano de 2007, quando fomos num grupo (se eu bem me lembro) de 6 pessoas, e fomos para a praia a noite e ficamos conversando até que eu resolvi deitar na areia e contemplar as estrelas. E eu afirmo: não há algo tão sublime quanto aquela cena. (Ui! Que chic benhê! hahaha) Ai!Ai! Eu juro! Transcendi vendo aquele ‘mar’ de estrelas no céu, filosofei legal, pensando em ‘altas coisas’. Foi lindo! Marcou-me! (êta doooida! ;P)
Num flash relembrei tudo: o momento (o meu banho de lua. hahahaha), a situação, as pessoas, a noite feliz... Bateu-me aquele momento nostalgia e continuei refletindo. Então vejam só, pensei, repensei, e não cheguei a muitas conclusões satisfatórias não. Então eu lhes pergunto: Será que ainda tem um jeito de REVERTER (ou, pelo menos, amenizar) essa situação? Até que ponto, NÓS, não somos os prisioneiros? Até onde SOMOS, de fato, LIVRES? Realmente temos o direito de IR e VIR e continuaremos vivos (não é de eternidade e/ou imortalidade que eu estou falando, tá?) para contar a história da nossa caminhada?
Foi um textinho meio melancólico e nostálgico, mas foi uma coisa interessante que me aconteceu. Realmente me fez pensar como a violência nos afeta plena e ferozmente. E como depois de uma situação tão simples eu me vi naquela senhora. Somos, de fato, pessoas diferentes. Mas que no final nas contas vivenciamos situações tão parecidas sem nem nos conhecermos, nem ao menos sabermos sequer o nome uma da outra. Aliás, ela não sabe da minha existência e eu tampouco vi seu rosto. Estranho né? Mas é interessante. (Pelo menos, eu acho! huahuahuahuahuahua)

Huuum.. E aí meninees? E agoooora? Hã? (Aterrorizando! Hahahaha \,,/,)

Erros de português: por favor, me avisem. Peço sempre. Isso só me ajuda oks? =DD
Ah! Retificações do post anterior (clique aqui) né?
Pois digo:
¹: Quem me ajudou no outro texto, que foi parte do post anterior (clique aqui) (foi utilizado na minha prova da cadeira de Estágio Básico IV) foi minha amiga e dupla Priscilla Alves =) Amiga, I Love you So Much! \o/
²: Meu seguidor e Brother Pablo veio falar comigo no MSN e eu agora aqui venho explicar: eu não tentei dar a entender que eu era lésbica (nada contra ;D) no post anterior, oks? Eu apenas gosto de falar sobre MULHERES pq nós somos um assunto que gera muita dúvida. Se nem Freud (que é o phodão) explicou... Cabe a nós, meros mortais, apenas discutir sobre o assunto, não acha não? (heuaheuhauehuahua) E é bem interessante falar sobre o que nós, queremos e/ou desejamos. Nem nós sabemos ao certo... Já os homens, sabem beeem o que querem. E nós, ‘garotenhas’, também sabemos. Huahuahuahuahuaeuhauehuaheuaheua
³: Agradecer ao meu amigo Leleo que me ajudou quando eu estava montando o blog ainda.. A foto foi ele que conseguiu pra mim e eu perguntando se estava bom ou não! Hahahaha... Valeeeu mesmo, vú fio?

Ps: Um beijão em cada um dos meus amigos que super me apóiam e me motivam quando eu invento de fazer coisas novas, como esse ‘brogui’. hahaha Vocês são uns lindos.
Entãão.. Beijo na cútis e um abraço em cada um de vocês, menines. Inté a próxima.

Follow: @MayaraPacheco
FaceB: Mayara Pacheco


3 comentários:

  1. Amigaaa, ta lindo o texto. Como sempre Arrasa!
    Beijoooos
    ;D
    Prika

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  2. E haaja inspiração pra essa menine! HSUAHSAU..

    Pois é amiga, a violência tá solta em tds os lugares e momentos.Ontem msm aqui no prédio (08/12 - feriado de N. Sra. da Conceição), por volta de 5h da manhã uma insana entrou e cortou o porteiro do prédio com uma faca pra roubar o celular dele. Felizmente ele só está com uma faixa no braço que logo poderá tirar e a marca cicatrizará, mas somente na pele, pois dessas coisas não se esquece tão facilmente! A louca foi presa e o celular do coitado resgatado.

    Fim feliz? Ainda não. A situação só será amenizada qnd as autoridades do nosso país resolverem mexer na base da educação e ocupar o tempo dos jovens com coisas de futuro, não deixando tempo pra ficarem nas ruas.

    É isso! :*

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  3. Belo post fia, bem reflexivo, sei como é ser assaltado, e como ficamos a deriva em situações como essas, sem saber ao certo o que fazer, e o que pensar.Diante de um momento onde nossa vida transita entre continuar ou terminar.E isso faz parte da evolução, conflitos como esses é que nos fazem prisioneiros de nós mesmo, onde devemos nos adequar a uma situação de risco...Até o próximo post e obrigado por lembrar de mim!! o/

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