sexta-feira, janeiro 21, 2011

"A Viagem”


Menineeees, eu demorei muito pra postar né? Tá! Eu dei um tempo da internet. Na verdade, dos meios de comunicação em geral. hahahahaha
Ah! Mas eu tô aproveitando o que me resta de férias com seriados, filmes e livros (já que eu não curto uma prainha, né?).


Meninees, eu estava vindo pra Recife quando aqui perto de minha cidade eu vi o resultado de um acidente. Uma cena que realmente é de chocar (se você não é da área de Saúde, é claro!) que foi de uma pessoa completamente estraçalhada em plena BR 232. Dava pra ver as vísceras daquela pobre pessoa (motorista de uma Besta) que deveria estar trabalhando e que com certeza não sobreviveu para chegar a sua residência. Logo, entramos numa discussão dentro do carro a respeito da vida e sua fragilidade. Na verdade foram 3 falas e eu comecei a “viajar” (huahuahuahuahua). Eu já ouvi muito a frase: “Ah! Pra morrer? Basta tá vivo.” Que, a priori, me parece uma colocação bem boba, se analisada de uma forma muito superficial. Mas não é apenas isso. É ter a percepção de que você está aqui e agora, mas o “já já” é  apenas uma suposição, um desejo, entretanto não é uma certeza. E de como, apesar de termos tanta tecnologia, tanta ciência, tantos avanços, nós estamos a mercê de uma coisa tão primária, indiscutível e fatídica, quanto a morte. Não é apenas um questionamento a respeito de “pra onde vamos?”, mas sobre a fragilidade do Ser Humano diante da natureza, das suas próprias invenções e, diretamente, dele mesmo.
Só o que vimos ultimamente na TV é noticias sobre o que a chuva no Rio de Janeiro causou e que atingiu pessoas independentemente de quem elas eram. Onde algumas delas perderam cerca de 10 pessoas da família. Eu fico só imaginando a dor que essas pessoas não sentem. Pq, de fato, dói. E muito. Eu perdi, em 2009, dentro de 45 dias, dois entes queridos e a dor parecia insuportável. Já imaginou uma pessoa que perdeu, 8 parentes, a casa, o emprego, e por muito pouco não perdeu a vida? Como não deve está a cabeça de uma pessoa dessas, né? Aai menines, como isso é sério. Vendo assim os desabrigados dá vontade de levar todo mundo pra casa, né? Mas dá pra fazer sua parte. Por isso quem puder ajudar, faça sua parte.
Eu sempre digo que a gente deve ir com cautela antes de fazer qualquer besteira. Não que eu não faça. Eu faço também. Porém, o ideal é diminuir cada vez mais. Tá certo que a morte é inevitável e tem uma hora que ela vai chegar pra todo mundo. Mas tem coisas que a gente pode fazer pra evitar algumas tragédias, como essa do que acidente né? Não estou falando de se limitar e “viver numa bolha”, oks? Mas têm tantas coisas simples que a gente faz e que põe a vida da gente em risco e é completamente desnecessário. Eu não preciso dar exemplos aqui, até pq cada um sabe o que faz da vida. Mas o que eu quero dizer é: dá pra ter cuidado na vida e ser feliz, tá? Tem tanta gente por aí que se acha poderosa e faz o que quer. Pessoas completamente inconseqüentes. Com relação ao acidente que eu citei, é fato que alguém errou. Senão todo mundo estaria bem agora, concorda? Então se cada um respeitasse o seu limite nada disso teria acontecido. No caso das tragédias, como a chuva do Rio de janeiro, claro que o homem também teve sua parcela de culpa. Por isso é tão importante o respeito e o limite em nossas vidas. Bem, eu só pude concluir que se você não se dá limite, pode ter certeza que a morte dá. Mais cedo ou mais tarde. Que a “verdade” seja dita, não é? Pois tenho dito. Então: cuidem-se. O Máximo que puderem ;)
É isso! ;)
Um beeeeijo para cada um de vocês que curtem esse verão louco, tá?

Twitter: @MayaraPacheco / @emuitomenina

2 comentários:

  1. como diz o poeta, 'viver é morrer'. por sorte, ou mais que sorte, não é o fim.

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  2. espero q não seja o fim mesmo !! =/

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